há
quanto tempo não te vejo
e sinto
uma enorme falta de ti,
um desejo
enorme de ouvir tua voz,
ou de
apenas falar sobre nós,
mas
sei que não terei mais esta alegria...
Se eu
soubesse que tão cedo te perderia,
acho
que não teria feito nada diferente.
Fomos
felizes agindo simplesmente
como
duas pessoas que muito se gostaram.
Mas
tem dias em que fico pensativa,
querendo
saber onde e como estás aí.
Como
não te vi partir,
me pergunto
se foi o vento que te levou
ou uma
estrela cadente que te puxou pelo braço,
quando
caiu fazendo aquele enorme estardalhaço
que
até eu escutei daqui...
Será
que uma nuvem te colocou na sela,
e vocês
andam passeando aí pelo espaço,
tu fazendo
estrepolias, montado nela
e ela
sem querer apartar do teu abraço?...
Será
que quando eu olho para o céu tu podes me ver
se eu
não consigo te enxergar ?
Será
que viraste cerejeira e eu vou esperar
uma
eternidade inteira para poder colher
uma
flor que, decerto, das tuas mãos um dia vai brotar?
Como
sempre, continuas brincando comigo
de “esconde-esconde”
e eu
continuo sem saber aonde estás.
Será
que não ficas meio triste
por
saberes que tenho tantas saudades
e que
não nos encontraremos mais ?
Se achares
que estou carecendo,
compra
um celular-celeste e liga prá mim...
Vou
ficar perto do telefone, só esperando o "trimmmm"
e a
tua voz macia me dizendo:
“alô,
querida...estou aqui...
longe
dos teus olhos
mas,
como sempre, muito perto de ti.”
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